Chuveiro português permite ter água quente desde o primeiro segundo

A startup portuguesa Heaboo – especializada no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras para a melhoria da eficiência hídrica e energética – apresenta na FIA Lisboa o Hoterway. Trata-se do primeiro chuveiro do mundo, com água quente desde o primeiro segundo, sem gastos de energia. Foi também apresentado pela primeira vez o Hoterway Box, com a mesma tecnologia, mas numa versão de embutir.

Graças a uma bateria térmica baseada numa tecnologia 100 por cento portuguesa, a coluna de chuveiro Hoterway elimina o tempo de espera das soluções convencionais armazenando calor durante o duche que usa depois para aquecer a água no início do próximo duche permitindo desta forma poupar milhares de litros de água por ano. As baterias são carregadas durante o período do banho permitindo que no início do banho seguinte não seja necessário esperar até a água atinja a temperatura desejada. Compatível com todo o tipo de estruturas de banho e com um design sofisticado, o chuveiro Hoterway é de fácil instalação e não precisa de estar ligado à eletricidade.

O projeto Hoterway começou a ser desenvolvido pela equipa da Heaboo, em 2014, na Universidade de Aveiro. Lançada recentemente, a campanha internacional de crowdfunding do projeto Hoterway resultou na recolha de cerca de 26 mil euros, investidos no processo de industrialização e de lançamento do produto no mercado.

 

Sobre a Heaboo:

A Heaboo é uma empresa 100 por cento portuguesa especializada no desenvolvimento de soluções inovadoras para melhoria da eficiência hídrica e energética. Fundada em 2015 por um grupo de quatro investigadores – Rui Teixeira, Rui Paulo, Eduardo Noronha e Rafael Rodrigues – a Heaboo está instalada na Incubadora de Empresas da Região de Aveiro (IERA). O projeto de lançamento do Hoterway conta, atualmente, com um total de 150 mil euros de investimento nacional e internacional, nomeadamente da Kic Innoenergy. A Heaboo conta também com um projeto de promoção do produto em mercados internacionais, aprovado no âmbito do Portugal 2020, equivalente a 600 mil euros, aplicados nos próximos dois anos. É um projeto financiado a fundo perdido, com um incentivo de cerca de 280 mil euros.

 

              

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